terça-feira, abril 24, 2007

Onde estão os velhos baladeiros que fizeram de nós Homens de Abril?

Aqui fica o que é possivelmente, e ao mesmo tempo, o melhor skecht do Herman e do 25 de Abril.



Reparem bem no que o tipo diz na primeira parte.
Fiquem bem ou mal.

Mais Tarde, à Noite

Um dia excepcionalmente quente em Boston dá lugar a um pequeno encontro de café ao fim da tarde, numa atmosfera descontraída e relaxante. Corro para casa e o vento faz-me acordar. Amigos de lugares longínquos voltam a casa e contam as suas viagens. Uma noite de trabalho dá lugar aquela sensação de criança que o mundo está aqui, e é nosso para o conquistarmos. O inconsciente sentimento de invencibilidade invade-me e o presente torna a ser compreensível.
Agora estou em casa.

domingo, abril 22, 2007

(Mais um) Erro da Igreja ou o Céu Deve Ser Gerido por Portugueses

Ora não é que a Igreja acabou de abrir as portas do céu a toda a gente? Vejamos.

Parece que agora as criancinhas que não sejam baptizadas já não vão parar aquele paraíso de segunda, são logo perdoadas do pecado original e vão directas para o céu de primeira. Bonito gesto da igreja não é? Já não castigar pequenas criancitas inocentes. Agora isto cria duas (pseudo) questões teológicas interessantes.

Segundo a tradição da igreja católica romana, existem dois tipos de limbo, o limbus patrum que é o local onde toda a gente boa ficou à espera para entrar no céu até que Deus amandou Jesus à terra e abriu os portões do céu, e o limbus infantium onde as criancinhas não baptizadas ficariam para todo o sempre. Parece que nos teólogos não se lembraram que, dado que é o S. Pedro que é o director da alfândega no céu, este só poderá ter aberto portas depois de nosso amigo ter morrido (eu nem quero pensar como é que ele entrou no céu pela primeira vez, dado que ainda não havia porteiro). Portanto o céu começou à portuguesa, com um atraso de anos. Também vos tenho de dizer que não gostaria de ter arranjado um emprego na alfândega do céu nessa altura, porque ter de processar as almas de tanta gente que morreu nos milhares de anos antes não deve ter sido tarefa fácil.

Dado que o número de criancinhas na sala de espera tem vindo a aumentar, as cadeiras já começam a escassear. Ainda por cima uma sala de espera cheia de criancinhas é uma coisa impossível. Há sempre aquela que quer um doce, ou a outra que não para de berrar. Para resolver este assunto o S. Pedro enviou um email ao Benedito XVI para ver se ele dava um jeito na lei das alfândegas. Depois de alguma discussão este acabou por aceder.

Este fim-de-semana o nosso querido papa acabou de abrir as portas do céu às criancinhas não baptizadas. Aleluias e hossanas! Bendito o Benedito.

Agora reparem. Será que o papa estabeleceu um limite de idade para as criancinhas? E se o fez, porque escolheu uma determinada idade e não mais uns meses mais? E será que a lei é retroactiva? Quer dizer, as criancinhas que lá estavam agora vão para o céu? Será isso justo… é que agora já não são criancinhas! São marmanjos com milhares de anos! Além disso no dia em que morreram sabiam qual era a lei e agora não é justo que esta lhes passe ao lado. Isto são questões que eu nem sei como é que a igreja vai começar a responder.

Mas o pior será sem dúvida o facto de as outras religiões não baptizarem as suas crianças. Isto significa que efectivamente o papa acabou de abrir as portas do céu a toda a gente, seja católica ou não. Agora toda a gente lá vai parar. Isto parece as leis feitas pelos políticos portugueses, o que sugere que somos nós que gerimos o céu.

Finalmente vamos saber que são os católicos romanos que estão correctos acerca das divindades. Se morrermos e quando acordamos estivemos no céu com muçulmanos, hindus e por ai afora, então é porque eles estão correctos.

Por isso se tiverem realmente uma grande curiosidade, basta atirarem-se a um qualquer poço e resolver, de uma vez por todas, a vossa questão. Já agora não se inibam de o fazer, dado que o espaço neste planeta está a começar a ser um bem raro.

Einstein’s Dreams

Pois é juventude, ontem assisti à minha primeira peça na América. Lá fui eu a reboque da Paulita, que tinha arranjado bilhetes para esta nova peça baseada no livro Einstein's Dreams de Alan Lightman. Lá chego ao Broad Institute, onde tenho de dizer esperava alguma free food, e nada.

Durante uma hora assisti a possíveis sonhos que o nosso amigo dos cabelos em pé poderá ter tido enquanto trabalhava no escritório de patentes de Berna. Cada sonho abordava a questão de "O que é o tempo?" usando uma definição diferente. Embora este livro já tenha sido adaptado por várias vezes, esta será talvez a interpretação mais "séria", dado que desta vez não temos muita dança (que não mistura lá muito com os meus gostos pessoais). Aconselho quem puder e tiver estômago a deixar a solução daquela equação diferencial que já há tanto tempo se tem vindo a insinuar na secretária, a perder o tempo para ir ver uma hora de novas perspectivas.

Depois veio a segunda parte. Uma pequena discussão com os actores, o encenador, e um convidado especial. E desta vez, adivinhem quem era… o próprio Alan Lightman! Depois daquelas perguntas estúpidas ao encenador e aos actores tipo, "Como é que se lembrou de usar branco no cenário?" ou "Comi queijo a noite passada. Será que estou grávida?", eis senão quando alguém começa a fazer perguntas interessantes, como "Será que Einstein poderá realmente ter sonhado com tempos subjectivos e psicológicos para os seres humanos, ou para ele seriam apenas abstracções matemáticas?" ou "O que é então afinal para si, o tempo?". Foi ai que acordei e ouvi algumas opiniões fascinantes do Alan Lightman, as quais não me importaria de partilhar, se não fosse o facto de ter ido para os copos e já não me lembrar.

Saiam de casa, larguem a vossa pesquisa e enculturem-se seus 42% de analfabetos funcionais portugueses.

quarta-feira, abril 18, 2007

Não tens nada para comer? A culpa é do telemóvel!


Pois afinal parece que os telemóveis além de encrancarem toda a gente na cabeça, também nos vão fazer morrer à fome. Click
Não é que eu tenha visto provas nenhumas, mas o que me preocupa é que algo tão não cientifico circule nos media. Senão reparem, se as abelhitas se foram de repente, qual foi a causa? Tipo, o uso de telemoveis passou um certo threshold? E era o mesmo em todos os paises? E para todas as espécies de abelhinhas? Ou foi mesmo a terceira geração que deu cabo de tudo?
Ai Jesus, que só tu é que nos podes salvar!

terça-feira, abril 17, 2007

O macho, o poeta, o Português

O legendário mestre Tony Pessegueiro está de volta. Agora ao vivo e a cores.



Um marco da música portuguesa de praia e da Interrupção Voluntária da Gravidez. Será que o manájas dele alinha num concerto em Boston?

Sobe, sobe, balão sobe...


É muito fácil ver se aqui o menino tá feliz. Se ao fim do mês o belo do gráfico tiver a crescer.... então sim.

Só quero aqui deixar os meus parabéns ao Sr. Bush (será que ele também tirou o curso na Idependente?... ou será Indepemdemte? ou Îndepedete?... se ao menos tivesse tirado o curso no técnico isto não se me acontecia...) e que continue por muito anos. Já agora deixo também uma palavra de apreço ao Durão Barroso que, embora me pareça que o tipo deve passar o dia inteiro no gabinete a jogar playstation, pelo menos não se arma em bonzão e estraga tudo.

A Europa ainda vai ser muita grande.... (será que já existe um PNR, mas para a Europa toda?)

segunda-feira, abril 16, 2007

A evolução é uma coisa linda

Pois é meus amigos, parece que mais uma vez, aqui nas Américas, vemos uma vez mais a evolução a trabalhar.

Parece que um tipo matou 32 estudantes na Virginia (ver link). Ainda não se sabe o motivo, mas eu acho que o entendo perfeitamente. Tipo:
"Opá, tou rodeado de tanto cromo anormal, que tem a mania que é esperto, e que ainda por cima tem notas melhores que eu... O fixolas é que eu tenho a solução mesmo à mão, tipo... a prenda de anos que o meu pai me deu, aquele zagalote para fazer 'caça desportiva'. Aliás, até posso fazer disto uma experiência cientifica, tipo...., quão rápido pode um geek correr, depois de tar uma manhã inteira a fazer 'research'. É isso mesmo, isto ainda me dá uma Nature ou uma Science! Bem dito, bem cedo. Só tenho de garantir que tenho um n maior que 30 para ter significancia estatistica!"

Só espero que os cromos do MIT não se lembrem de semelhante experiência, embora tenha a sensação que se o fizessem seria, vá lá, um virus para o computador de toda a gente... só porque alguém se esqueceu de ligar a máquina do café.

Como vêem a América não é para meninos como vocês. Em Portugal o pessoal às vezes anda à porrada por causa de ter passado à frente na fila da cantina. Aqui "diploma-se" logo metade da Universidade. Mai nada.

Agora vamos ao titalo do post... Existe claramente um mecanismo que atenua a crómize. Tipo, quando o sensor detecta demasiado cromo, dá nisto. Digam lá se não é lindo.

http://news.bbc.co.uk/2/hi/americas/6560685.stm

Sai um blog para a mesa 5

Sim, para a mesa lá do canto.

É facil explicar a minha ausência durante tanto tempo... é que encontrei ali uma miuda e tive de ir fazer uns trabalhinhos que se me duraram até agora. Pois é, já não há mais problemas que canalização na casa dela. Como eu sou jeitoso neste biscates.

Ora, agora que finalmente comprei roupa interior nas américas, já se me começo a sentir em casa. Parece que esta é a última barreira no processo que aculturação (literalmente) de um europeu nas américas. Sinto agora que já tenho tempo para estes desvaneios mentais.

Já que perguntam, e se querem mesmo saber o que andei a magicar durante estes tempos, aqui vai uma pequena pitada.
Fui passear até New York, e resolvi apoderar-me das Nações Unidas.

Também tentei trabalhar um pouco até que o caramelo do Ruka se me apareceu cá por Bostão. Claro que foram 3 semanas de copos e g.... e tentativas de gajas, e lá se ficou o trabalho para trás.
Por falar nisso, já tenho uns gráficos porreiros para apresentar, é pena é que tenham muitas cores e nenhuma novidade.

E prontos lá vai isto recomeçar outra vez.